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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Reportagem Estadão.com

Quarta-feira, 1 de Agosto de 2001, 15:57 | Online


Reforço escolar pode ajudar estudantes

Quem não teve boas notas, nessa volta às aulas vai precisar se esforçar um pouco mais e melhorar o rendimento escolar. Uma alternativa é a contratação do reforço escolar. O assunto é analisado por pedagogas e o Procon fornece algumas dicas na hora de contratar aulas particulares.

Diante das dificuldades dos filhos na escola, muitos pais não sabem como reagir na tentativa de ajudar. Uma das atitudes mais comuns é a contratação de aulas particulares. Problemas psicológicos ou de socialização são apontados por alguns professores e especialistas da área como responsáveis pelo baixo aproveitamento escolar. E isso, infelizmente, nenhum professor particular é capaz de resolver.

A psicóloga Adriana Marcondes, do Instituto de Psicologia da USP, recomenda que os pais mantenham uma proximidade constante com o filho. É fundamental demonstrar interesse e perguntar sempre quais são os problemas que o aluno está enfrentando. Ao perceber algo diferente, o melhor é entrar em contato com a escola. "Em muitas situações, a dificuldade decorre de um fator coletivo. Por isso, é bom conferir se o problema não está na escola e nos colegas antes de culpar o filho ou jogar a responsabilidade sobre ele". Os amigos ou os professores, por exemplo, podem exercer uma influência inadequada.

Ela também aconselha que os pais verifiquem se o problema do filho não começa fora da escola. "Há uma diferença muito grande entre um aluno que tem dificuldades em captar o conhecimento e outro que sofre de problemas familiares. Nesse último caso, o problema nunca poderia ser resolvido por um professor particular", conclui. A partir dessa reflexão, conversar com um psicólogo pode ser um bom caminho. A psicóloga diz que não existe criança que não aprenda. "Os problemas de aquisição do conhecimento são produzidos nas relações e nas práticas escolares e na experiência de vida".


Se o problema é conteúdo, o professor particular funciona


No Colégio São Domingos, o coordenador de ensino fundamental, Edmílson de Castro, afirma que a aula particular é a melhor saída em casos de carência de conhecimentos prévios sobre as disciplinas. "Com o atendimento individual, o professor particular supre essa deficiência de teoria ou informação e, a partir daí, o aluno já pode seguir normalmente sua vida escolar".

No entanto, quando o problema está na capacidade de apreensão do conhecimento, a denominada capacidade cognitiva, o ideal é procurar um profissional de psicologia ou de psicopedagogia, explica Edmílson.


Aulas não devem pressionar alunos


O diretor do ensino fundamental do Colégio Santa Cruz, de São Paulo, Sylvio Nepomuceno, ressalta que as aulas particulares não devem ser associadas ao fracasso escolar do aluno. "Um acompanhamento individual é importante para que o aluno melhore seu desempenho e enriqueça seu aprendizado, independentemente das dificuldades na escola".

Outro fator que pode gerar problemas na hora de optar por reforço escolar é o fato dos pais transferirem o estresse e a responsabilidade da vida adulta para os filhos. "Isso não é bom para o aluno, que se sente pressionado e assume papéis que não são próprios de sua idade". Especificamente para as crianças, o mais indicado é brincar bastante, jogar bola, ter amigos, e não ficar preocupado em escolher sua carreira.

Segundo o diretor, atualmente, há uma exigência muito clara de que o aluno, já no ensino médio, escolha que profissão vai seguir. "Essa pressão também pode provocar problemas na escola, e muitas vezes o pai enxerga a dificuldade como um distúrbio individual do filho, quando a própria escola talvez não o acompanhe adequadamente".


Dicas do Procon para contratar professor particular


Para se evitar aborrecimentos futuros, o Procon-SP, órgão de defesa do consumidor ligado ao governo do Estado, recomenda que na contratação de reforço escolar, o mais conveniente é estabelecer um contrato de prestação de serviços, ao invés de obrigações verbais.

A assistente de direção do órgão, Edila Moquedace, diz que o primeiro passo é solicitar informações do profissional com conhecidos ou ter alguma indicação do trabalho do professor.

No contrato de prestação de serviços, segundo a assistente, devem constar as seguintes informações:

- horário das aulas;

- preço;

- data de pagamento - multa;

- carga horária;

- faltas - reposições;

- rescisão de contrato - multa.

É importante lembrar que a contratação de um professor particular é um serviço de prestação como outro qualquer e deve seguir, portanto, todas as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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